Powered By Blogger

terça-feira, 3 de maio de 2011

Poema N. 1

Quando eu vejo a água escorrendo
pelos rejuntes largos de pisos
antigos.
E o encontro e desencontro
de fios d`água com sabão.

Ao longe vejo automóveis
e o sol
queima meu rosto frio.
E eu me sinto com se estivesse
enforcado, preso, querendo fugir.

Mas meu corpo já
não me obedece mais,
e meu ultimo sinal de vida
é uma lágrima que corre em meu rosto
pálido... pálido... pálido...

E é logo seca pelo
sol.
Eu quero gritar,
mas o som não vem...
acho que morri e não vou te ver mais!

Wagner R. Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário