Quando eu vejo a água escorrendo
pelos rejuntes largos de pisos
antigos.
E o encontro e desencontro
de fios d`água com sabão.
Ao longe vejo automóveis
e o sol
queima meu rosto frio.
E eu me sinto com se estivesse
enforcado, preso, querendo fugir.
Mas meu corpo já
não me obedece mais,
e meu ultimo sinal de vida
é uma lágrima que corre em meu rosto
pálido... pálido... pálido...
E é logo seca pelo
sol.
Eu quero gritar,
mas o som não vem...
acho que morri e não vou te ver mais!
Wagner R. Souza
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