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segunda-feira, 9 de maio de 2011

A GUERRA DOS MACOS-ESPACIAIS

Lagartos e lagartixas.
Lesmas coloridas.
Aposto num cavalo de corridas manco
que chega em primeiro lugar,
mas é desclassificado,
pois cavalos mancos não podem correr.
Uma mão pra duas pistas.
Emaranhado de noticias.

Nas ruínas da escola eu me encontrei,
todos olham sem entender.
Esta escuro,
está de dia,
está escuro.
Estrela cadente cai em brilho ardente
no céu escuro do meio-dia.
Alguém acende uma lamparina.
A fanfarra passa em silêncio para não
acordar toda a gente;
dormem, dormem o sono inocente.
A procissão vem logo atrás,
mas trazem um Jesus bem mais contente.

Pessoas moram em crânios de gigantes antigos
que se amontoam nas paredes de uma fenda.
Lá em baixo corre um rio de águas azuis e cristalinas,
mas a terra e vermelha.

A estrela cadente que caiu era uma navespacial pilotada por um
chimpanzé.
Agora os operários protestam, pois os chimpanzés dominaram
o mercado de trabalho manufaturado.
Trabalham até doze horas por dia em troca de bananas
e uma árvore para trepar.
É o começo da guerra dos macacos-espaciais.

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