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quinta-feira, 26 de maio de 2011

INACESSíVEIS.

Parei no último bar aberto da
cidade.
Tomei uma dose de uísque vagabundo
e parti com meu cigarro acesso.
A fumaça expelida pelos meus pulmões
saiam densas como brumas sobrenaturais
de algum pântano fantasmagórico;
fumaças que me transportavam para
mundos alienígenas.

Ruas desertas,
monótonas,
abandonadas.

Passei por lojas fechadas e
suas promoções inacessíveis.
Lanchonetes as escuras e
seus lanches inacessíveis.
Bancos trancados e
seus tesouros inacessíveis.
Bancas de jornais com suas
portas-de-aço abaixadas e
suas informações inacessíveis
Casas com suas janelas e portas trancadas,
luzes apagadas e
seus moradores anacessíveis.

Um gato arreganha os dentes pra mim num chiado.
Eu era só um fantasma deslizando na
noite.

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