Que, aos seus olhos,
Pareciam tão suntuosas...
Os olhos brilhantes em lugares lúgubres
A procura de anjos esmaltados
Que soltavam suaves baforadas de
fumaça perfumada
Rostos serenos andando de bar em bar
Ou por ruas úmidas e escuras
E não temiam o perigo,
Pois era natural para eles.
Os ouvidos desatentos
Ouvindo filosofias absurdas de uma
vida surreal
Rezando por mais um pouquinho de
noite
Ou para que sol se atrasasse...
Não queriam dormir,
Pois se dormissem
Teriam que acordar
E acordando
Estariam de volta ao mundo real
E a realidade pesava sobre os ombros
dessas crianças
E acabavam por sentir-se deprimidos.
Mas não podiam chorar,
Pois ninguém estava disposto a
enxugar
As suas lagrimas de cristais.
Muito bom ler e reler suas poesias. Elas tem algo de narrativo que eu gostaria de ter em minha prosa, uma simplicidade dificil de dizer somente o necessário.
ResponderExcluirParabéns