“Há algo errado!” Ele dizia
Com o coração apertado pisando em folhas secas.
Vivia aflito, com os olhos perdidos,
Muitas vezes ensimesmado. Paralisado.
Sentia dores diárias no corpo todo
E não acreditava estar desperto.
“Se essa é a realidade, eu não quero mais.” Dizia desanimado.
Conversava, mas não prestava atenção em nada.
E quando queria falar, calava-se,
Pois sabia que não seria ouvido.
Sentia-se Sísifo...
Dizia-se Sísifo...
Sabia-se Sísifo...
E sua pedra estava úmida de suor e magoas.
Olhava-se no espelho e não acreditava.
Acordava angustiado, olhava em volta e dizia:
“Não é possível!”
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