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sábado, 28 de janeiro de 2012

AOS ANDARILHOS

ilustração do autor
Não me olhe assim com esses olhos frios de cera.
Por muito tempo venho caminhando
E agora que cheguei aqui, não sei pra onde ir.
As estradas são ruins, mas às vezes, vemos borboletas.
Escute-me, tenho tantas coisas para lhe contar:
Na estrada as coisas são difíceis e são raros os momentos felizes,
Apesar das propagandas contrarias que ilude os andarilhos.
Lá, ou você caça, ou é caçado, e não é você quem escolhe
É a estrada.
Mas, pelo menos, ela não impede que você tente mudar.
A estrada é muito longo e cheia de curvas
Você nunca saberá o que pode encontrar.
Por isso, meu amigo, ande com cuidado.
Há bifurcações e entroncamentos,
Encruzilhadas e rotatórias, – mas nenhum retorno.
Quando acha que pegou um atalho ou evitou uma ladeira,
Na verdade pode estar se perdendo, entrando em ruelas escuras e labirínticas
Onde seres sombrios e agourentos habitam.
Esses usarão de subterfúgios para te iludir e te consumir.
São Embusteiros Parasíticos.
Não seja soberbo e escute os que caminham por mais tempo.
Procure em quem confiar, mas não aceite uma verdade... Procure-a.
O caminho é longo...
A estrada é dura...

Agora eu preciso ir.
Não posso me deter por muito tempo
A estrada é longa e eu preciso descobrir aonde quero chegar!



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