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segunda-feira, 15 de abril de 2013



Dos espíritos mais aflitos
Existem aqueles que dançam
E os que caminham sem cessar,
Pois não aprenderam a voar.
E em seus pés exaustos
Existem as marcas do mundo
E em seus cérebros celúreos
As experiências que os transformaram
Em seres alados
Seres que voam sem sair do chão
Que voam muito alto
E vão a lugares distantes e exóticos
Sem nem mesmo se moverem,
Pois estão mais perto de Deus
O Deus verdadeiro, dos Homens
Não o Deus dos hipócritas
E em Seus seios descansam
Nos mais puros sonhos de amor

2 comentários:

  1. Muito boa poesia! Identifiquei-me bastante.

    Ver não é atividade só dos olhos, como aqueles que pensam que só voam aqueles que saem do chão. Cada passo é uma vitória sobre a queda, um breve momento de caos antes da estabilidade.

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    Respostas
    1. É sempre bom receber os seus comentários Rafael. Muito obrigado.

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